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Um evento inesperado ocorreu na tarde desta terça feira 25 de fevereiro de 2025 no Chile, onde um apagão se propagou pelas linhas de transmissão afetando 99% das localidades da rede elétrica das empresas (distribuidoras) do país. Os impactos não se limitaram às fronteiras do Chile e foram sentidos em voos que partiam do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, causando ilegitimidades de passageiros e levantando preocupações sobre a infraestrutura elétrica da América do Sul e sua interconexão entre países .
Causas e Efeitos
Segundo o governo chileno, o apagão começou às 15h16 e teve disseminação contínua, a ponto de afetar a vida cotidiana da população e a operação de companhias aéreas como a Latam, que registrou alterações expressivas em seus voos internacionais. Em ofício, a empresa indicou que a perda de eletricidade causou cancelamentos e atrasos, resultando em uma onda de reprogramações para os passageiros na espera para embarque em voos que tinham como destino Santiago e outras cidades chilenas. Enquanto a magnitude do problema ainda está sendo determinada, a Latam declarou que não haveria uma melhor caracterização do número de passageiros impactados.
Esses episódios mostram a fragilidade das infraestruturas elétricas da região, que, dependendo de condições climáticas e de gestão, podem experimentar quebras em larga escala. A questão é ainda mais crítica se considerarmos as consequências que essas quebras impõem sobre a mobilidade internacional e sobre o turismo, dois segmentos vitais para a economia de alguns dos países de quase todas as partes da América do Sul.
Em decorrência do evento, a Latam responsabilizava-se por prestar assistência aos passageiros afetados, permitindo a remarcação sem custo adicional em voos cancelados ou com mais de 30 minutos de atraso. Para os passageiros com voos para 25 e 26 de fevereiro, a companhia anunciava que teria a possibilidade de reprogramá-los para novos voos nas datas até 4 e 5 de março de 2025, respectivamente. Estas iniciativas de assistência são extremamente importantes para minimizar o impacto emocional e financeiro que situações dessa natureza trazem para os viajantes.
O presidente Gabriel Boric, do Chile, também tomou posições rigorosas em resposta ao apagão, e um toque de recolher foi elaborado nas regiões mais afetadas. Mesmo que a causa do apagão ainda não tenha sido totalmente esclarecida, a resposta rápida do governo, e das companhias aéreas, indica a gravidade da situação.
Impacto em Outros Setores
Além do setor aéreo, o apagão teve repercussões em diversos aspectos da vida cotidiana chilena. Os serviços públicos, o comércio e, até mesmo, os hospitais enfrentaram dificuldades operacionais, criando a necessidade de um planejamento de emergência, intensificada pela ausência de eletricidade em áreas urbanas e rurais e requerendo resposta rápida dos entes locais.
Os especialistas em infraestrutura elétrica falam em financiar sistemas mais resilientes, que suportem interrupções e falhas. A interconexão elétrica entre os países da América do Sul poderia ser uma solução para o Chile receber eletricidade de outros países em emergências. No entanto, para isso, é necessário mais planejamento e altos investimentos em tecnologia e manutenção.
As fragilidades da rede elétrica nacional
O blecaute no Chile não só expos as fragilidades da rede elétrica nacional Chilena, como também o lembrete da interdependência entre os países da América do Sul, especialmente em transportes e comércio, como são os exemplos das respostas rápidas de companhias aéreas e das autoridades locais, que evidenciam como a colaboração e a assistência mútua podem propiciar respostas rápidas para amenizar danos em crises.porquanto o Chile é recuperado deste incidente, a reflexão sobre a necessidade de investimento em infraestrutura se torna mais urgente do que nunca, a fim de evitar eventos semelhantes no futuro.
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